"Quem canta, seus males espanta."
Ditado popular
Por vezes, queremos trabalhar a componente musical, mas sentimo-nos bloqueados, afónicos, ou simplesmente queremos dar um carácter diferente à actividade.
Para isso, temos as lengalengas, que podem ser trabalhadas do ponto de vista musical (ritmo, pulsação, dinâmica) como língua portuguesa, estudo do meio e até mesmo matemática.
Fui buscar ao "album de recordações" da memória uma lengalenga que muitos se recordarão e que achei interessante para trabalhar:
O tempo
"O tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto o tempo, tempo tem"
Até dá para dançar. Experimentem isto com uma valsa.
Como o frio parece ter vindo para ficar, escolhi a presente actividade por estar ligada ao tempo em que estamos e por ser do agrado das crianças pelo efeito final e por poder ser levada na brincadeira, tirando partido de todas as aprendizagens que ela encerra.
Divide-se a turma em três grupos. O primeiro fica encarregue de imitar o vento com a voz ou com os braços, fazendo-os deslizar em cima da mesa. Se estiverem com blusões de matéria tipo plastificada (anorakes) melhor será o efeito.
O segundo grupo ficará a fazer a chuva. Para este grupo, é preferível o maior número de crianças. Baterão com as pontas dos dedos em cima da mesa como se estivessem a tocar piano ou a teclar no computador. Por fim, o último grupo,que ao contrário do anterior terá que ser o menor número possível de alunos, ficará encarregue de fazer o som do trovão, batendo com os pés no chão.
Pode-se criar uma história em que os protagonistas são as próprias crianças, e os alunos vão fazendo os sons que lhes foram incumbidos à medida que a professora for-lhes dando indicações.
Se for possível proceder à gravação áudio, tanto melhor para que no final os alunos possam ouvir o resultado do seu trabalho.
Agasalhem-se que vem aí tempestade!!
Deixo como sugestão um livro que não é muito recente, mas cujo tema é bastante actual e por vezes controverso:
Porcher, Louis; Educação Artística - luxo ou necessidade?; Summus editorial; São Paulo; s/d.
Após um anónimo se ter insurgido contra os professores e da "boa vida" que levam, um professor resolveu publicar em carta as horas de trabalho da maioria deles e o resultado foi o seguinte que transcrevo na íntegra como o recebi. É um texto um pouco comprido, mas vale a pena ler até ao fim:
Começa hoje e acaba no domingo 30 de Novembro a Kidshow, na exposalão, Batalha destinada a crianças e educadores.
Feira temática com actividades abertas a pais e filhos, aulas abertas, demonstrações de actividades, workshops, entre outros.
Deixo o link de acesso para poder consultar o programa:
http://www.exposalao.pt/index.php?page=int&pageid=2&subpage=0&fid=23&ano=
Comemora-se no dia 1 de Dezembro em Portugal o Dia da Restauração da Independência. Para quem não conhece a história que deu origem a este feriado, aqui vai:
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua historia. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o " Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
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